Mais uma vez, eu estou aqui, uma reles mortal, morrendo de chorar e colocando a culpa no tempo que devora, o tempo que leva, que trás saudades até do que eu não vivi. O tempo que me faz lembrar que ainda há muito o que fazer.
É esse instinto materno, naturalmente impregnado em mim, que me remete o desejo de colocá-los sob minhas azas, amá-los sempre, ensiná-los coisas que eu ainda não sei, e tentar aprender com vocês um jeito de fazer essa mania besta de chorar toda vez que me lembro que não estão aqui, quase nunca estiveram.
Eu sempre soube, nasci sabendo que vocês existiam, outros me ensinavam que eu tinha apenas um irmão (grande irmão), mas eu queria mais, por isso tanta inquietação, procurando quem não queria ser achado. Espero que o tempo devorador me esqueça e me deixe de lado, para que eu consiga plantar essa fraternidade. Irmãos são irmãos, distante ou por perto, não muda, definitivamente, não muda.
E esse amor não vai morrer, não vai ser enterrado, não enquanto eu chorar descontrolada mente por desejar ser IRMÃ amada e protetora. Não me deixaram ser assim, quem fez isso, nem eu sei. Ai que vontade de abraçar vocês!
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