sábado, junho 26
e por aí vai...
sexta-feira, junho 18
E por aí vai...
pra isso nao precisamos de dinheiro
só um de pouco de charme
bjs
(scrap que mandei para o orkut de uma amiga minha)
segunda-feira, junho 14
sexta-feira, junho 11
Em seus devidos lugares, apenas as consoantes e as vogais
Para noites mal dormidas em minha cama, peito seu
E que tudo que nos fere seja pequeno
Que nada nos mate
Pois ainda há muito que sonhar
E muito mais o que viver
Meu colo, e não aspirina
Seu peito, e não morfina
É que é a cura do nosso mal
E que tudo que nos cura seja grande
Esteja em nós que somos grandes
Seja maior do que nós, e somos grandes
Mais forte que antídoto no veneno
Que suaviza e gela tudo feito sereno
Toma-me pelos poros
Sacoleja-te os ossos
Quer dar jeito em tudo e nos pune feito deus
Joga-nos numa estrada de mão única
E a gente se faz de cego
E qualquer um vai à contramão
Só pra reclamar de juízo fraco pro coração
E este diz: não.
Não vai nos ouvir não.
É nosso amor ensinando ao coração
Colocando-nos de castigo
Porque na estrada ele bem nos jogou
Mas parece que a gente endoidou...
quarta-feira, junho 9
Não foi meu eu lírico, fui eu mesma
Vai ver, viver é isso aqui mesmo. Não saber o que fazer com a cabeça, não saber onde pôr as mãos. Se desliga o telefone, se toma remédio pra dormir. Se é melhor contra estrelas, se concentrar num pêndulo. Vai ver, viver é se desesperar tanto ao ponto de acreditar que Deus é pai e chorar com as mãos na cabeça, de joelhos no chão, gritando abafado (porque enquanto sofremos o resto do mundo finge que dorme um sono merecido): “Eu ordeno que pare!” Vai ver, viver é achar que a gente manda em Deus também. É não saber o que falar quando tudo o que precisamos é falar. É sentir cheiro de comida e querer vomitar. Vai ver, viver é colar boca com boca e mesmo assim não saber o que fazer, é ouvir “eu te amo” e não saber pra onde olhar, é não ter um lenço pra secar as lágrimas. Vai ver, viver é rolar na cama, apagar, acender a luz, ler um livro, escrever um poema, pensar em ti, pensar no frio. Porque a vida é cheia de “não sei pra onde ir”, repleta de “ não sei o que fazer”. E toda dor se mistura com toda cura, e isso é a vida. É a anciã de sumir pra longe de ti... não, é a ânsia de correr pra ti, porque eu me recuso a acreditar na cigana que disse que eu hei de ficar só e que isso é pena porque eu amo demais e quem ama demais é penalizado. Ou eu falei demais sobre a vida e eu nem sei o que é isso direito. E tu não sabes também o que é isso e eu não ajudo porque eu sou brega e digo que te amo, mais que paixão, mais que beijos nas costas, mais que dividir cama de solteiro, te amo, e não sei o que faço pra te ajudar.
terça-feira, junho 8
e por aí vai...
Cem Anos de Solidão, Gabriel Gracia Marquez.
sexta-feira, junho 4
Paraíba meu amor (Chico César)
Eu estava de saída
Mas eu vou ficar
Não quero chorar
O choro da despedida
O acaso da minha vida
Um dado não abolirá
Pois seguirás bem dentro de mim
Como um são joão sem fim
Queimando o sertão
E a fogueirinha é lanterna de laser
Ilumina o festejo do meu coração
terça-feira, junho 1
Querida
Quando eu vou dormir, coloco minha mão direita entre os meus seios e dá pra sentir o meu coração. O que eu não sei ainda é, se faço isso para tentar guardar meu coração ou pra lembrar da minha querida. É que quando a gente ia dormir, eu colocava a minha cabeça entre os seios dela. Eu tentava deixar o meu juízo bem perto do seu coração para me livrar dos pesadelos. Aí, a gente acordava, e a querida falava: “eu pensei que você ia entrar em mim, acordei de madrugada e sua cabeça tava aqui, ó”. Era sempre assim quando a gente acordava.