terça-feira, dezembro 30

Que eu não escrevi...

Certa vez perguntou-me: “Como podes gostar de mim, já que sou um tanto sem graça?” Eu respondo: É esta tua maneira misteriosa, este teu jeito estranho de tentar esconder toda a paixão que carrega no peito, todo o calor e sensualidade que emana no corpo, toda esta energia primitiva e cheia de tesão que transparece em tudo o que você faz!
Você sabe seduzir com seu intrigante magnetismo, com o mistério que lhe é inerente e... Pode incluir aí, sim, seu digamos “curioso colgate”.
Quando em minhas recordações os teus lábios se abrem em sorriso, a Lua fica mais clara e minha alma enche-se de luz. A tua boca fascina-me e as palavras, sempre as boas palavras que dizes através dessa boca encantadora cativam-me definitivamente, fazem-me viajar...
Ver o teu olhar “sexy-melancólico” e ouvir a tua voz são coisas que me fazem feliz. E quando essa boca se cala em beijos que calam fundo no meu pensamento? Nem imaginas que sensações maravilhosas as “insinuações” dos teus beijos, os beijos que essa boca sugestiva me proporciona.
Sempre me envolvi coma tua aparência de “femme fatalle”, teu modo “blasé” de ser, e com o seu gosto... Hã, bem... Digamos, o tempo há de completar essa frase!
E fico aqui me dizendo: “Será que um dia eu hei de conhecer o ‘céu da boca da Lua”? Não peço desculpas pela linguagem, pois a mesma não é isenta de licença poética!

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